Classificação arquitetônica:
Neoclássico:
1.
Igreja da Lapa / sobrados (R. do Ouvidor, 23, 29)
2.
Casa França-Brasil
Contemporâneo:
3.Ed.
Leonel Miranda
4.ABI
Colonial:
5.
Paço Imperial
6.
Arco do Teles
7.Mosteiro
Eclético:
8.
Casa Mauá (Rio Branco, 09)
9.
Rua do Ouvidor
Art
Deco:
10. Teatro
Municipal
11. Confeitaria
Colombo
Roteiro
a ser seguido:
1 – Praça XV:
Sítio
histórico onde, em 1590, os padres Carmelitas instalaram o seu convento no
então extenso areal à beira mar. Em 1700, o Governo do Rio de Janeiro adquire
dos padres carmelitas, casas térreas situadas no lugar para a instalação
dos armazéns reais que, a partir de 1743 são reformados e ampliados, abrigando
a Casa dos Governadores.
Em
1808 com a chegada da família real portuguesa, a casa transforma-se em Paço Real e a praça que
adquire o nome de Largo do Paço passa a testemunhar importantes momentos da
história do Brasil, como: o Dia do Fico, as coroações de D.Pedro I e de D.Pedro
II, a Abolição da Escravatura e em 1889 o comunicado de deposição do imperador
Pedro II e a extradição de sua família e auxiliares. Passou a chamar-se Praça
Quinze de Novembro após a Proclamação da República.
2 – Paço Imperial:
Transformado em Paço Real, em 1808, o
antigo palácio - ao qual são anexados, por passadiços, os prédios do Convento
do Carmo e da Cadeia Velha - assume novo sentido: além de abrigar a família
real, torna-se centro dos acontecimentos políticos, festas reais e cerimônias
de afirmação do poder. O Paço Real - depois Imperial ou da Cidade - é palco de
diversos acontecimentos da história do Brasil: aclamação de dom João VI, o Dia
do Fico, coroação de Pedro I e Pedro II e assinatura da Lei Áurea.
3 – Arco do Teles:
Que
o Arco do Teles, localizado na Praça Quinze de Novembro, é datado do século
XVIII. A antiga residência setecentista foi construída pela família Teles de
Menezes e hoje é um marco na história carioca. O Arco pitoresco dá acesso à
Travessa do Comércio que vai até a Rua da Lapa dos Mercadores, um interessante
conjunto de casas do Rio antigo. O nome deve sua origam aos Teles de Meneses,
proprietários dos prédios do lado da Praça XV, onde foi construído o arco, para
estabelecer ligação entre a Praça do Carmo e a Rua da Cruz, atual do Ouvidor. É
uma reminiscência do seculo XVIII e o último dos muitos arcos que exitiam na
cidade. No tempo dos vice-reis era frenqüentado por toda a sociedade, que ali
vinha atraída pela imagem de N. S. dos Prazeres, colocada em um nicho no
interior do arco.
4 – Casa França Brasil:
Trata-se
de um imponente solar neoclássico, projetado por Grandjean de Montigny,
integrante da Missão Artística Francesa (1816) e professor da Academia Imperial
de Belas-Artes. Encomendado por João VI de Portugal em 1819 para a instalação
da primeira Praça do Comércio da cidade do Rio de Janeiro, foi inaugurado em 13
de maiode 1820.
5 – Mosteiro de São Bento:
Este Mosteiro foi fundado por monges
beneditinos, vindos da Bahia em 1590, num vasto terreno que inclui o atual
morro de São Bento. É surpreendente o contraste entre o aspecto austero e
singelo do exterior e a riqueza arquitetônica interior, com talhas barrocas
recobertas de ouro, fazendo deste conjunto arquitetural (igreja e o mosteiro)
um dos mais belos do país.
6 – Casa Mauá:
Construídas em 1906 em estilo gótico,
inspirado na arquitetura dos castelos da Europa do Norte, ocupa uma quadra
inteira, com torres cilíndricas nos cantos. Percorre toda a rua Acre com
fachadas contínuas de sobradinhos típicos da arquitetura menor do começo do
século XX.
7 – Casa Novaes:
Localizada na Rua do Ouvidor (rua
comercial das mais antigas da cidade, a mais elegante do século XIX, perdeu só
parte de seu prestígio depois da abertura da Avenida Central). Da antiga
aparência sobrou muito pouco, como por exemplo um belo conjunto de sobrados de
três até quatro pavimentos, construídos entre a segunda metade do século XIX (o
mais antigo hospeda a tradicional Casa
Novaes de artigos de pesca, de 1854) e as duas primeiras décadas do século
XX.
8 – Igreja da Lapa:
A fachada, executada na reforma de 1869 a 1872, tem o desenho
de um retângulo, tendo por trás a grande torre sineira centralizada. Acima dos
três imponentes arcos está centralizado o grande medalhão da virgem e as duas
estátuas postas ao lado do medalhão foram produzidas em Portugal.
9 – Ed. Leonel Miranda:
Outro símbolo
de funcionalidade arquitetônica aliado à superação das condições adversas
devido ao pouco espaço para construção. A riqueza dos detalhes frontais se deve
a impossibilidade de avaliação da obra como um todo. O sistema estrutural com
base em colméias de vogas em “x” libera por completo os pavimentos.
10 – Teatro Municipal:
Construção
característica da arquitetura acadêmica francesa da segunda metade do século
XIX. O estilo Renascentista é caracterizado pela profusão de adornos interna e
externamente. Dentro do conjunto arquitetônico da Praça Floriano, composto pelo
Palácio Pedro Ernesto (Câmara dos Vereadores), da Biblioteca Nacional e do
Museu de Belas Artes, o Teatro Municipal certamente exerce papel dominante.
11 – Confeitaria Colombo:
Fundada em
1894, foi reformada entre 1914/1918 por seu proprietário Manoel José Lebrão,
ganhando os contornos que a eternizou. Exemplo clássico da Belle Époque no Rio
é caracterizada por sua fachada de vidro, pela famosa clarabóia e pelo uso de
espelhos. Na clarabóia é possível identificar a armação de ferro em formato de
leque, característico do Art Nouveau.
12 – ABI:
O prédio da
ABI é referencial para a arquitetura moderna brasileira, que já na década de 30
esboçava o conceito de funcionalidade. Outra marca deste edifício é o seu
terraço-jardim de autoria de Roberto Burle Marx.
Atividade:
Dos doze monumentos listados para a visita
o aluno deverá escolher quatro deles e analisar atentamente a funcionalidade
dos mesmos na vida da cidade, quando de sua inauguração e nos dias atuais,
observando se mudanças ocorreram em relevância aos aspectos sócio-culturais
nesse período, devendo constar as razões que motivaram, ou não, tais mudanças
de olhar sobre os referidos aparelhos culturais.